“A
recente e promissora área da medicina regenerativa vem abrindo perspectivas
inovadoras no tratamento de inúmeras doenças utilizando terapias celulares que
permitem ao próprio organismo reparar tecidos e órgãos lesados.” (Higashi,
2008, p.117)
“Em português,
dizemos células-tronco. Em espanhol, são chamadas de células-madre e, em
inglês, ficaram conhecidas como stem-cells. O conceito, no entanto, é um só e
foi descrito pela primeira vez por um cientista médico, Alexander Maximov, que
anunciou sua descoberta em 1909,num congresso de Hematologia, realizado em
Berlim.
Hoje,
passados 103 anos, muitos cientistas revolucionários continuam a busca para
encontrar meios de utilizar essas células, que têm o poder de gerar novas
células no organismo.
Contudo,
como se trata de uma ciência biológica que oferece poucas possibilidades de
gerar patente para a indústria farmacêutica, a pesquisa caminha á velocidade de
tartaruga. Se a indústria vislumbrasse a chance de transformar células-tronco
em produto industrial, sem sombra de dúvida essa nova modalidade de medicina já
seria uma realidade. Mais uma vez, porém, a ciência tem à frente inúmeras
alternativas terapêuticas para centenas de enfermidades que afligem a
humanidade e, mesmo assim, enfrenta imensa dificuldade em transformá-la em
ciência médica aplicada.”(Higashi, 2008, p.118 e 119)
“[...]O
consenso é de que, hoje, o implante autólogo de células-tronco, isto é, de si
para si, não é mais considerado um procedimento difícil ou distante dos
consultórios. Pode ser executado por meio de punção simples no osso esterno ou
quadril, com prévia anestesia local. Posteriormente, as células-tronco são
concentradas em laboratório e devolvidas ao paciente por via endovenosa.
As
indicações de tratamento relacionam-se a diversas patologias degenerativas,
tais como doença de Parkinson, doenças neurológicas e autoimune, diabetes I e
II, esclerodermia, doenças degenerativas pulmonares, lúpus eritematoso,
miastenia grave, esclerose múltipla, artrose, entre outras, com a obtenção de
resultados promissores na maioria das enfermidades estudadas.
Assim
caminha a ciência. Talvez poucos acreditem nas dificuldades dos cientistas
verdadeiros, que, ao buscar aliviar a dor humana, têm necessidade de romper as
barreiras impostas pelo “canetaço” dos burocratas.” (Higashi, 2008, p.121)
HIGASHI, Tsutomu. Célula-Tronco, Uma luz no fim
do túnel. O Caminho da Medicina Regenerativa, Gráfica Caniatti, 2008
http://www.ortomoleculardrhigashi.med.br/conheca-o-livro#.VAYNPcVdVbE
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